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Ataques em Instituições de Ensino no Brasil: Um desafio para a Inteligência de Segurança Pública, O Direito, A Saúde e a Educação.

INTRODUÇÃO

A ocorrência de ataques em escolas e instituições de ensino, fenômeno muito comum nos EUA, muitas vezes resultando em vários homicídios consumados e tentados, comumente com utilização de reféns e seguido pelo suicídio do autor ou autores é um fato que causa grande impacto social, gerando enorme crescimento da sensação de insegurança. Em 19 de abril de 2011, uma das primeiras ocorrências de repercussão deste tipo no Brasil e também a mais letal, foi no Colégio Municipal Tasso da Silveira, localizado no Bairro de Realengo, município do Rio de Janeiro, onde Wellington Menezes de Oliveira, um jovem de 23 anos, ex-aluno da escola, invadiu o colégio armado, vindo a matar 12 crianças, e cometendo suicídio em seguida, quando um policial militar que foi acionado para a ocorrência entrou no local.

Desde a ocorrência em Realengo, há 11 anos, outras ocorrências com menor letalidade aconteceram no Brasil, e muitas ameaças seguem em curso. As atuações dos serviços de inteligência policial conseguiram, só em 2021, evitar 10 ataques através de medidas preventivas de monitoramento virtual em conjunto com a Cooperação Policial Internacional (EUA), o Laboratório de Inteligência Cibernética da
Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPIMJSP) e os órgãos de inteligência das Polícias Civis dos Estados e da Polícia Federal. Mas outras medidas preventivas são possíveis, por parte da sociedade, dos educadores, dos policiais ostensivos e dos pais de alunos, através da compreensão do fenômeno e dos fatores que para ele contribuem ou que inibem tais ocorrências. Este artigo visa contribuir como ferramenta de prevenção por meio da apresentação de alguns dos aspectos que envolvem estas ocorrências, além de problematizar alguns pontos que ainda se mostram como desafio para o enfrentamento de tais crimes.

 

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Artigo escrito por:

¹ Katia Machado Fernandez

Professora e Palestrante da Escola de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro – ESISPERJ. Professora das agências de inteligência ASSINPOL-PCERJ, SSINTE- -SESEG-RJ, SII-SSP-GO.

Psicóloga pela UFRJ. Pós-graduada em Especialização em Segurança Pública, Cultura e Cidadania, pela UFRJ. Analista de Inteligência
com atuação nas agências ASSINPOL-PCERJ, SSINTE-SESEG-RJ, DINT-MJSP do Ministério da Justiça.

Investigadora da Policial Civil do Estado do Rio de Janeiro – PCERJ. Membro do grupo de estudos em saúde mental e segurança do Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio – IPPES.

² Rodrigo Madeira Azambuja

Professor na Pós-graduação da Escola Superior da Polícia Civil do Estado do Paraná – ESPC. Investigador da Policial Civil do Paraná – PCPR. Analista de Inteligência com formação na área da Atividade de Inteligência e segurança Pública – AISP.

Atuação profissional nas seguintes agências de Inteligência: NÚCLEO-CGPC, DIEP-PR, DINT-SEGE/MJ, DINT-MJSP, SSINTE-SESEG-RJ, atualmente na DHPP em Curitiba. Graduado em Direito pela UCAM-Centro-RJ.

Pós-graduado em Gestão de Segurança, pela UGF-RJ. Pós-graduado em Inteligência Empresarial e Contrainteligência Competitiva pela Universidade Unyleya-DF.

Cursando Pós- -graduação em Análise Criminal pela UNIASSELVI.

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